EU NÃO SOU VÍTIMA, sou SOBREVIVENTE

No silêncio das minhas reflexões, uma verdade ressoa com clareza: eu não sou uma vítima; sou uma sobrevivente.

Esta é a minha história.


As estatísticas sobre mulheres que se dominam vítimas são alarmantes. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 1 em cada 5 mulheres brasileiras já sofreu algum tipo de violência doméstica. Essa violência pode ser física, psicológica, sexual ou patrimonial.

1. A Etiqueta da Vítima:

Por muito tempo, a sociedade nos ensinou a nos rotular como vítimas. Mas, por que seguimos aceitando essa etiqueta? Em meu caminho, descobri que essa palavra carrega um peso, uma sombra que obscurece a luz da nossa verdadeira força.

2. A Transformação do Ser:

A jornada do autoconhecimento me levou a uma profunda transformação. Como uma fênix, renasci das cinzas dos meus traumas e abusos. Então, não sou mais a vítima das minhas histórias; sou a arquiteta da minha resiliência.

3. O Poder da Palavra “Sobrevivente”:

Ao me autodenominar sobrevivente, abri as portas para uma nova percepção de mim mesma. Cada cicatriz tornou-se um símbolo de força, cada lágrima, um marco de coragem. Sou sobrevivente, uma guerreira que enfrentou tempestades e ainda assim, se mantém de pé.

4. Ressignificando Traumas:

A ressignificação dos nossos traumas é um ato de poder. Não negamos o que aconteceu, mas escolhemos como isso nos define. Como sobreviventes, reescrevemos nossas histórias com tintas de esperança e pinceladas de determinação.

As mulheres que se dominam vítimas são mais propensas a sofrer de problemas de saúde mental, como depressão, ansiedade e transtorno de estresse pós-traumático. Elas também são mais propensas a ter problemas de relacionamento, abuso de substâncias e suicídio.

A jornada de uma sobrevivente é marcada por altos e baixos, mas é uma jornada de triunfo sobre as adversidades. Não somos definidos pelas sombras do passado, mas pela luz da nossa coragem. Eu, Mafer da Kenuvi, sou uma sobrevivente, e esta é a minha verdade.

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