Em minha jornada, encontro inspiração nas maravilhas da natureza e nos seres que a habitam. Entre essas criaturas, a abelha ocupa um lugar de destaque, não como um animal de poder pessoal, mas como uma musa que inspira minha prática e meu ser. A abelha, com seu trabalho incansável e vital para a vida na Terra, é um símbolo de dedicação e interconexão que ecoa profundamente em meu coração.
Uma das maravilhas que mais me fascina sobre as abelhas é o mel, o único alimento naturalmente dourado, uma dádiva líquida que brilha com a cor do sol. Este néctar, fruto alquímico do trabalho árduo e da harmonia da colmeia, é para mim uma metáfora perfeita da beleza e da riqueza que surgem do trabalho conjunto e da comunhão com a natureza.
As abelhas me inspiram a viver com coragem, resiliência e a perseverar diante dos desafios, assim como elas protegem sua colmeia e enfrentam obstáculos para cumprir seu papel essencial no ciclo da vida. Esta inspiração ressoa com a coragem que busco incutir em mim mesma e nas pessoas que alcanço através do meu trabalho.
A sabedoria intuitiva da abelha, capaz de navegar vastas distâncias e encontrar seu caminho de volta à colmeia, de comunicar a origem do pólem, serve como um lembrete para confiar na minha própria intuição e na sabedoria interior que guia minha jornada.
Embora a abelha me inspire profundamente, entendo que no universo espiritual não escolhemos nossos animais de poder; eles se revelam a nós em consonância com nossos karmas e dharmas. A sinergia entre ser humano e animal de poder é um mistério sagrado, uma união que transcende nossa compreensão consciente e nos escolhe tanto quanto nós a ela.
Neste reconhecimento da abelha como uma fonte de inspiração, vejo um convite para abraçar a doçura da vida, honrar as conexões que tecemos uns com os outros e com o mundo ao nosso redor, e viver cada momento com plenitude, amor e gratidão.